Hepatite B
A hepatite B é uma das doenças infecciosas mais frequentes no mundo. O vírus responsável é o VHB que infecta os hepatócitos, as células do fígado. Essas células podem ser afetadas pelo VHB diretamente, ou pelas células do sistema de defesa que, a fim de combater a infecção, acabam ocasionando um processo inflamatório crônico.
É transmitida através do sangue ou de outros fluidos orgânicos, estando o vírus presente no sangue, na saliva, no sêmen e nas secreções vaginais da pessoa infectada. Pode também ser transmitida de mãe para filho. Deve-se, portanto, tomar cuidado com ferimentos e mucosas na pele, seringas compartilhadas, transfusões de sangue e sempre fazer uso da camisinha. As infecções por esse vírus podem ser agudas ou crônicas. A hepatite B aguda tem duração de algumas semanas a alguns meses, podendo curar-se de forma espontânea. A hepatite B crônica é uma doença que pode durar a vida tudo e originar a doenças hepáticas graves, como cancro do fígado.
Como forma de prevenção, o meio mais seguro e eficaz é tomar as três doses da vacina contra a hepatite B, que devem ser tomadas uma dose a cada três meses.
Devem receber essa vacina: recém-nascidos, crianças que não foram vacinadas ao nascerem, pessoas com vida sexual ativa, que convivem com pacientes com a enfermidade ou necessitam de transfusões de sangue com frequência, as submetidas à hemodiálise, os usuários de drogas injetáveis, os profissionais na área de saúde, os doadores de órgãos sólidos e de medula óssea, policiais, manicures, podólogos, portadores de HIV e de imunodeficiências, vítimas de abuso sexual etc.
Geralmente na fase inicial o infectado não apresenta sintomas, estes começam a aparecer somente na fase aguda. Entre eles destacam-se mal estar, dores na cabeça e no corpo, cansaço, falta de apetite, náuseas, febre, coloração amarelada das mucosas e da pele, coceira, urina escura e fezes claras.
Como forma de tratamento, na hepatite B aguda podem ser ingeridos remédios para náuseas, vômitos e coceira e tomar soro ocasionalmente. Beber álcool em qualquer quantidade é proibido e utilização de qualquer medicamento deve ser avaliada pelo médico. A forma fulminante da hepatite aguda requer cuidados intensivos em hospital, podendo necessitar de transplante hepático de urgência. No caso da hepatite crônica, é necessário o tratamento correto para evitar a evolução da doença, sendo indispensável o médico. A duração do tratamento pode se estender por mais de doze meses, dependendo da gravidade do caso.
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