Tratamentos contra a obesidade

Hoje a obesidade é uma das doenças mais preocupantes do mundo. No Brasil, ela já atingiu o estágio de epidemia, com 17,9% de sua população sofrendo deste mal. Porém, as pessoas que sofrem dessa doença precisam entender que existem, sim, maneiras de se tratar.

Os responsáveis pelo tratamento da obesidade são os médicos nutrólogos, capazes de identificar os erros e acertos na nutrição do paciente, bem como receitar remédios e até mesmo intervenção cirúrgica, se for necessário.

A obesidade precisa ser combatida não apenas para que o paciente perca peso, mas também pelos fatores de risco cardiovasculares e de outras doenças, como hipertensão e diabetes.

A principal dificuldade quando se fala em combater a obesidade é a tendência do organismo em se “defender” de variações contra seu peso. Uma dieta mais severa acaba fazendo que você perca menos peso do que deveria. Hoje em dia se prefere uma alimentação que cause uma perda menor de peso, porém com alterações mais estáveis.

O tratamento contra a obesidade hoje é composto por etapas, com o nutrólogo aconselhando o uso de medicamentos apenas em caso de necessidade, e a cirurgia bariátrica apenas em casos extremos.

Etapas do tratamento contra a obesidade

• Nutrição e alimentação: O primeiro passo é começar um trabalho de reeducação alimentar com o paciente. Será criado um programa alimentar personalizado, pensando na dieta a longo prazo. 

• Mudanças comportamentais: Junto com a reeducação, é preciso fazer o paciente mudar diversos costumes e, principalmente, abandonar a vida sedentária. Essas duas etapas o paciente vai precisar seguir pelo resto de sua vida, se não quiser voltar a sofrer com a obesidade.

• Medicamentos: Se as duas etapas anteriores não deram os resultados esperados, é possível que o nutrólogo precise apelar para os medicamentos. Existem casos de obesidade em que apenas eles podem resolver. Infelizmente existem muito poucos remédios disponíveis para o tratamento da doença, no Brasil.

• Cirurgia Bariátrica: Indicada apenas em último caso, se os tratamentos anteriores falharam e o paciente sofre de obesidade grave, diabetes de difícil controle ou é obeso há mais de dois anos.

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