Psoríase
De causa desconhecida, a psoríase é caracterizada por lesões eritematoescamosas e pode afetar tanto pessoas do sexo feminino quanto masculino. Pode surgir em qualquer momento da vida, no entanto, é mais comum a partir da terceira e quarta década de vida. É provocada por diversos fatores, entre eles traumatismos locais, infecções bacterianas ou virais, estresse, tabagismo, alcoolismo e uso de determinadas medicações, tais como antimaláricos, lítio e betabloqueadores.
A psoríase pode surgir em diferentes formas. A psoríase em placas é caracterizada pelo aparecimento de placas eritematoescamosas, secas, brancas ou prateadas, aderentes e estratificadas. A psoríase em gotas consiste no aparecimento rápido de pápulas eritematodescamativas com poucos milímetros de diâmetro, geralmente situada no tronco e raiz dos membros.
A psoríase eritodérmica apresenta eritema de forma intensa, com descamação variável. A doença pode evoluir naturalmente ou após terapias intempestivas, interrupção de corticoide sistêmico ou em pacientes que possuam HIV positivo.
A psoríase pustulosa pode se manifestar de forma generalizada ou localizada. Geralmente há um comprometimento do estado geral, febre alta e leucocitose. Sua erupção acontece de forma aguda e generalizada e é comum que persista por poucas semanas e, depois, retorne para o seu quadro anterior.
A psoríase palmoplantar é mais comum em adultos, possuí nítida delimitação e simetria das placas e intensa hiperqueratose, com ou sem fissuras. A psoríase ungueal chega a atingir de 50% a 80% dos casos. Nestes podem preceder o aparecimento das lesões cutâneas e podem, inclusive, persistirem durante anos como a única forma de manifestação da afecção.
Tratamento
O tratamento de psoríase tem como objetivo controlar a enfermidade a fim de melhorar a qualidade de vida do paciente. A escolha do tratamento adequado, leva em consideração o sexo, a idade, o quadro clínico, a gravidade da doença, os sinais e sintomas associados, comorbidades, medicações concomitantes e tratamentos prévios, disponibilidade, custo e conveniência do tratamento.
No momento de iniciar o tratamento, o paciente é informado, sobre as características da doença, assim como o seu curso, a ausência de cura e a real possibilidade de um controle satisfatório, bem como da importância de manter um cuidado com a exposição solar.
No caso de lesões leves da psoríase podem-se obter resultados satisfatórios através da monoterapia ou esquema associado. Quando a doença se apresenta de forma moderada ou grave é recomendada a associação com a fototerapia e/ou à terapêutica sistêmica, o que proporciona ao paciente um maior conforto e pode acelerar o processo de melhora.
Além dos tratamentos mencionados, podem ser adotados para qualquer sistema terapêutico o uso de caratolíticos, como o ácido salicílico e ureia; e os emolientes e/ou umectantes, como o lactato de amônia, ceramidas, óleo mineral, etc. Estes podem servir como tratamento coadjuvante ou até mesmo em fases assintomáticas.
Fototerapia
A fototerapia é indicada para 25% dos doentes afetados pela psoríase e, na mesma proporção, é indicado o tratamento sistêmico, que inclui as variantes palmoplantar e acrodermatite contínua. Quando a forma de apresentação é a psoríase em gotas, os focos infecciosos devem ser investigados e tratados. Ainda assim, o tratamento com a fototerapia é eleito em todas as variantes da psoríase.
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